ACÇÕES DE CAMPANHA

Adhacks

A Campanha inspirou acções de solidariedade independentes, como estes ‘anúncios’ que apareceram pela cidade de Londres, Amesterdão e Lisboa nos últimos anos, partilhando informações mais honestas sobre o que estas empresas estão realmente a fazer em Moçambique

Protestos da Conferência do Partido Conservador

No início de Outubro de 2021, enquanto o Partido Conservador do Reino Unido realizava a sua conferência anual em Manchester, activistas na cidade e em Londres certificavam-se de que os deputados conservadores estavam cientes do que as suas políticas estavam a fazer ao clima, às pessoas em Moçambique e no Sul global, cujas vidas estão a ser devastadas pela indústria dos combustíveis fósseis – uma indústria que está a ser parcialmente financiada pelo próprio governo do Reino Unido. A agência UK Export Finance concordou em fornecer ao GNL de Moçambique 1,15 mil milhões de dólares.

COP 26

Durante a conferência COP 26 em Glasgow, em Novembro de 2021, activistas climáticos de todo o mundo convergiram para a cidade para levar a cabo acções contra a indústria dos combustíveis fósseis. A conferência em si foi muito injusta – por causa das restrições da COVID-19 impostas aos países principalmente do Sul global, os mais afectados pelas mudanças climáticas, pouquíssimos activistas e comunidades destes países puderam participar e levantar as suas questões, e os impactos que estão a enfrentar devido às mudanças climáticas. Os apelos para o adiamento da COP26 caíram em saco roto, e o evento discriminatório prosseguiu de qualquer forma. Tal como a campanha – em Glasgow e noutras partes do mundo, no Dia Global de Acção da COP26, os activistas marcharam, protestaram e realizaram outras acções para expressar a nossa insatisfação e raiva perante a COP, os seus processos, e as vozes maioritárias pró-fósseis.

Projecção na COP da Gastivists

Naquela que foi uma das acções mais divertidas, a Gastivists projectou mensagens para o edifício da conferência. Ao vermos as mensagens, alguém que só podemos supor que estava a trabalhar para os organizadores da conferência, projectou a sua própria mensagem em cima da mesma, o que depois levou a uma hilariante “conversa” para trás e para a frente.

Interrupção do Evento da Eni

Durante um evento realizado pela empresa Italiana Eni, os activistas interromperam a palestra e leram em voz alta uma declaração da JA! que falava dos abusos dos direitos humanos e da destruição do clima causados pelas acções da Eni em Moçambique.

Mãos fora de Horse Hill

Activistas em Horse Hill marcharam contra a permissão de planeamento do governo do Reino Unido para quatro poços de petróleo na área circundante, perto do Aeroporto de Gatwick em Surrey. Durante a marcha, um membro do Weald Action Group leu uma declaração da JA! sobre os impactos do gás em Moçambique. Em Fevereiro de 2022, o Tribunal de Recurso do Reino Unido rejeitou uma contestaçao da activista Sarah Finch, na qual esta argumentou que o Conselho do Condado de Surrey agiu ilegalmente quando concedeu esta permissão. Os juízes descordaram neste caso, e Sarah disse: “Estou consternada com este julgamento – mas tranquilizada por não ter sido unânime”.

AGA da Shell 2021

Fora do escritório da Shell durante a Assembleia Geral Anual da Shell, os activistas do Code Rood realizaram uma acção, que incluiu trazer uma bola de demolição maciça para o edifício, e onde leram uma declaração da JA! sobre a cumplicidade da Shell, como comprador, na destruição causada pela indústria do gás em Moçambique. Dentro da AGA, foi feita uma pergunta em nome da JA! sobre o envolvimento da Shell em Moçambique.

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AGA do Standard Bank 2021

Durante a Assembleia Geral Anual do Standard Bank, enquanto a JA! e outros activistas participaram na reunião online, manifestantes em Joanesburgo, África do Sul, manifestaram-se em bancos. Sede. O Standard Bank é um dos maiores financiadores do gás de Moçambique.

Revisão Judicial da UKEF

Em Dezembro de 2021, a Amigos da Terra Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte (FOE EWNI), com o apoio da JA! estiveram no tribunal em Londres para uma revisão judicial do financiamento do governo do Reino Unido de $1,15 mil milhões de dólares do GNL de Moçambique. Antes e durante o processo judicial, activistas de todo o Reino Unido mostraram o seu apoio fora dos Tribunais Reais de Justiça, e nas suas cidades, e nos meios de comunicação social, à FoE EWNI, à JA! e às comunidades em Moçambique que sofrem os impactos devastadores da indústria do gás.

Acção internacional contra a energia suja

Em Outubro de 2017, activistas de JA! estiveram nas ruas de Maputo para informar o público sobre a necessidade urgente de justiça climática para Moçambique e a destruição da energia suja.

Dia Mundial de Acção Pelos Rios

Em 2019, no Dia Mundial de Acção Pelos Rios, activistas JA! protestam em frente a um cartaz em Maputo contra a proposta da mega-barragem hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa em Moçambique. Os riscos sociais, ambientais, económicos e climáticos de Mphanda Nkuwa ainda não foram profundamente analisados, e os estudos feitos até agora indicam que a construção desta barragem poderá ter consequências devastadoras para o rio Zambeze; para as pessoas que mais dependem deste ecossistema; e para o país como um todo.

Justiça Climática JA!

Em Novembro de 2019 JA! coordenou a Justiça Climática JA! Acção em Maputo. O evento teve músicos, e activistas e estudantes falaram sobre a necessidade urgente de parar o investimento em combustíveis fósseis em Moçambique.

Bloqueio TOTAL da AGM

No dia 25 de Maio de 2022, dia de África, 250 activistas Franceses bloquearam a entrada da AGM da Total em Paris. Acorrentados às portas e uns aos outros por várias horas, eles impediram que as centenas de accionistas que haviam chegado à primeira reunião presencial desde 2019 entrassem no edifício. Activistas da Amigos da Terra França, Greenpeace, Alternatiba Paris e ANV-COP21 juntaram forças para denunciar a Total, cujas actividades são prejudiciais à protecção dos direitos humanos, ao clima e à biodiversidade. Representantes de Stand With Ukraine, Justiça Ambiental e várias organizações do Uganda e Tanzânia tambẽm estiveram presentes para falar dos impactos terríveis das actividades da Total em Moçambique, Tanzânia, Uganda e Rússia. Os activistas exigiram que a Total parasse com as suas actividades na Rússia que alimentam a guerra na Ucrânia, o projeto MozambiqueLNG e que parasse com todos os seus projectos de petróleo e gás, e que reparasse os danos já provocados.

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